domingo, 11 de junho de 2017



ANÕES LILIPUTIANOS


Um alerta que serve para todos! Quatro energúmenos, anões liliputianos, de becas negras como o breu da noite, uns trânsfugas, vagueiam abraçados e ébrios de doentia vaidade por conta da incrível façanha de terem passado um quinau numa pobre gente de um burgo situado no cafundó- do- judas. 
Todos os integrantes deste vil quarteto medem menos de quinze centímetros de altura como aqueles seres descritos na clássica obra de Jonathan Swift (1667-1745) “As Viagens de Gulliver”. Neste livro de aventuras, Lemuel Gulliver, um cirurgião londrino consegue escapar de um naufrágio nadando até uma exótica ilha chamada de Liliput, habitada por pigmeus. Ali o tal doutor vive dramas cruéis, de onde consegue sair com vida em busca de mais três mirabolantes viagens.
Voltando ao que interessa, no tal burgo no cafundó- do- judas, recomenda-se cuidados extras aos seus cidadãos para que evitem, inadvertidamente, pisotearem o tal quarteto de anões. Estes julgam-se deuses, portanto, imortais e seguem normas ou leis, por eles mesmos elaboradas, que se prestam, apenas, para alimentar suas gigantescas fogueiras de vaidades. Uma luta, enfim, dantesca, desigual, mas que vale a pena enfrentar, aqueles que almejam liberdade e decência.
Vaidade das vaidades, tudo é vaidade... (Eclesiastes,1,2)

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