terça-feira, 31 de março de 2020

Semeando Vidas , Graças a Deus

Hoje comungando com esses belos irmãos em Cristo, o infinito milagre diário de Deus . É vida rolando sem parar !
"Entre todas as coisas do mundo que nossos olhos veem, ou nossos entendimentos alcançam, o maior milagre, e o mais notável, é verdadeiramente o homem: oriente do céu e da terra, adjacente da eternidade e do tempo, vínculo do Criador e da criatura , na vida semelhante às plantas, no sentido igual aos animais , no entendimento, companheiro dos anjos , na majestade , quase um segundo Deus..."
Excertos de uma pregação em Lisboa no ano de 1674 , proferida pelo sacerdote brasileiro Antônio de Sá ( 1620 - 1678 ).
"Quem é rico em sonhos não envelhece nunca. Pode até ser que morra de repente.
Mas morrerá em pleno vôo. O que é muito bonito" ( Rubem Alves )
Obrigado, Senhor !

domingo, 29 de março de 2020

Nada em Excesso/O Caminho do Meio
"Difícil é encontrar - se alguém que saiba manter - se nas medidas do comedimento. Mas será,  por ventura , isso que vemos a toda hora ? Pelo contrário.  Sempre pecamos ou por excesso ou por omissão. 
Se o trigo, dom maravilhoso com que Ceres agraciou os homens,  cresce em demasia, o resultado é exaurir - se a terra em que foi plantado,  não oferecendo boa colheita. E o que vale para o trigo é válido também em relação às árvores.

Para corrigir este defeito nos trigais , Deus permitiu aos carneiros que se alimentassem das sobras de safras abundantes. Ao se verem em meio a tantos e tão saborosos alimentos, os carneiros não se limitaram ao que Deus havia determinado. Comeram o quanto puderam  e se mais não fizeram foi porque o Senhor enviou um grupo de lobos para devorar alguns deles. E sabeis o que fizeram os lobos?
Puseram - se a devorar com tal sofreguidão os carneiros que , se Deus não interviesse,  certamente teriam liquidado com toda a raça.  

Em vista do excesso a que se davam os lobos, Deus mandou alguns homens para aplicarem um corretivo naquelas feras. E os homens, por sua vez  abusaram da divina incumbência. 

De todos os seres, os mais aproveitadores são os homens. Pequenos e grandes, todos podem ser argüidos desse defeito.  Ninguém está livre dele.
"Nada em excesso" - é um refrão citado por todos e por ninguém observado."

"Nada em Excesso" da autoria de Jean de La Fontaine (1621 - 1695) , o fabulista que representa a mais pura flor poética dos jardins literários da França ( Paulo Matos Peixoto).

" ...O exercício excessivo ou insuficiente pode destruir a força,  e, da mesma forma, a bebida ou a comida que está acima ou abaixo de uma certa quantidade pode destruir a saúde,  ao passo que o que é  o proporcional produz , aumenta e preserva a saúde. O mesmo acontece com a temperança,  com a coragem e as outras virtudes." ( Aristóteles - 384 a.C. - 322 a.C.)

Para estes tormentosos momentos onde um "envelope minúsculo e traiçoeiro de proteína" vindo do oco do mundo,  quer aplicar um corretivo no bicho- homem, seguem umas poucas regras, razoavelmente simples, factíveis, e tudo "0800":

 "Nada em Excesso " ,seguir o "Caminho do Meio " e ouvir Asclépios de Thessaly : "
"Primeiro a palavra, depois as plantas e por último os ferros ".

E que Deus se apiede de todos nós!

sexta-feira, 27 de março de 2020

Estádio Presidente Vargas: Vida e Morte

Para o nobre poeta Vicente Alencar

Em 14 de setembro de 1941, foi inaugurado o Estádio Presidente Vargas, situado em Fortaleza,  no bairro da Gentilândia, em homenagem,  claro , ao "Pai dos Pobres". Uma semana depois , a bola rolou, com um jogo interestadual : Ferroviário Atlético Clube x Tramways. Resultado final da partida : 1 x 0, gol do atleta , Chinês, um paraibano oriundo de Pernambuco. Assim , o sopro vital instalou - se , o gol, ofertado por um " chinês ! ". Coisas do futebol , rico em enigmas . Por um longo período o amoroso  PV serviu de palco para memoráveis jornadas. 

Em 11 de novembro de 1973 foi inaugurado o Estádio Castelão,  o " gigante do mata- galinha" , no governo de César Cals de Oliveira Filho , com o jogo entre Ceará Sporting Club x Fortaleza Esporte Clube. Resultado do confronto : um insosso 0 x 0. Muitas águas rolaram desde então. 

Querido e velho amigo PV , vejo - te nestes ásperos dias, subindo no cadafalso, altaneiro, como os grandes mártires e heróis da História. 
 Lá no inicio - 1941-, um "chinês " , com um gol de cabeça te deu o sopro vital ! Hoje um outro " chinês " , - 2020 -, um vírus enjoado e traiçoeiro , tira teu direito à vida !
Ecce homo,  ditam os fariseus .
 Consummatum  est. Fazer o que ?
É a vida ! É a morte !

Perdão,  amigo PV . Fica minha gratidão pelos mágicos  momentos que curtimos juntos ao longo de meio século de existência.

E fica meu grito solto no ar : 

Aí é Ferrim,  meu filho!

quinta-feira, 26 de março de 2020

Caminhando com Manoel de Barros
"Ao nascer eu não estava acordado , de forma que não vi a hora.
Isso faz tempo.
Foi na beira de um rio.
Depois eu já morri 14 vezes.
Só falta a última.
Escrevi 14 livros .
E deles estou livrado.
São todos repetições do primeiro.
(Posso fingir de outros, mas não posso fugir de mim .)
Já plantei dezoito árvores,  mas pode que só quatro.
Em pensamento e palavras namorei noventa moças, mas pode que nove.
Produzi desobjetos,  35 , mas pode que onze.
Cito os mais bolinados : um alicate cremoso, um abridor de amanhecer,  uma fivela de prender silêncios,  um prego que farfalha,  um parafuso de veludo, etc etc.
Tenho uma confissão: noventa por cento do que escrevo é invenção; só dez por cento que é  mentira.
Quero morrer no barranco do rio: - sem moscas na boca descampada"

" Autorretrato" , da autoria do poeta Manoel de Barros (1916 - 2014) , um encantador de palavras.
 Uma boa vacina para esses ásperos tempos , no beiral do mundo, assistindo a divina comédia humana.
 - Cai fora , Coronavírus,  não enche o saco, malandro !

" Eu queria crescer para passarinho" ;
" Sapo é um pedaço de chão que pula";
"Poesia é a infância da língua. Sei que os meus desenhos verbais nada significam. Nada. Mas se o nada desaparecer a poesia acaba. Eu sei. Sobre o nada eu tenho profundidades."

quarta-feira, 25 de março de 2020

A Prece Certa
"São Nicolau, que caminhava à beira do mar, encontrou um homem que orava em voz alta e gritava :
- Deus, eu lhe suplico, não me ajude ! Deus , eu lhe suplico , não me ajude !
São Nicolau parou e ponderou  com o homem que suas preces iam contra qualquer noção de bom senso e que era preciso dizer,  ao contrário:
- Deus , me ajude ! Deus , me ajude !
O homem imediatamente  começou a orar desta forma.
São Nicolau tomou seu lugar num barco e afastou -se rumo ao alto- mar.
Alguns instantes mais tarde, o homem já tinha esquecido a recomendação de São Nicolau e não sabia mais como fazer sua prece. Pediu ajuda ao santo, mas este não podia mais escutá- lo. Então ele tirou seu casaco,  estendeu - o sobre a superfície do mar, sentou -se em cima e remou com os braços. 
Assim alcançou,  com bastante rapidez, o barco que levava São Nicolau e perguntou- lhe:
- Ei ! Eu esqueci ! Como disse para eu rezar ?
- Não mude nada, de jeito nenhum ! - respondeu - lhe o santo."

" A Prece Certa ", crônica do livro O Círculo dos Mentirosos,  da autoria de Jean - Claude Carrière., 2004.

O bicho - homem, de tudo que é canto do mundo, atordoado, agarrando - se a qualquer fiapo de esperança,  como meizinhas perigosas ou exóticas regras de confinamento, clama por um milagre. Tudo em busca de si mesmo , um saco vazio, e de uma " prece certa ".
Espera - se que, depois deste susto  maneiro,   possa emergir uma  "nova humanidade " !

sábado, 21 de março de 2020

Um Breve Repouso no Front da Batalha

Retomando o fôlego nestes ásperos tempos , respeitando as normas emanadas pelo Ministério da Saúde do Brasil, tendo a consciência limpa de  " não largar as mãos " daqueles que fazem a razão de ser de nossa humana arte, não um comercio; uma vocação,  não um negócio ; uma missão em que há que se empregar o coração igual que a cabeça"( Sir William Osler  - 1849 - 1019 ).

" Vocês estão vendo aquele quarto ao fundo da casa, com pouca ventilação,
Escuro, silencioso, compondo o cenário do quintal, junto ao quarto de depósito?
Ali vive um senhor
Solitário,  cercado de livros de poesia e solidão..

Dizem os mais velhos que , há alguns anos, ele era muito falante, convivia com pessoas,
Brincava  com a vida,
E, aos poucos, foi calando - se,  entristecendo - se, falando de coisas do passado e achando tudo muito igual...
Desmotivado pela indiferença  das pessoas, foi moldando sua vida à reclusão,  e, por fim, lá se instalou com suas lembranças,  seu passado sofrido das lutas da realidade, com sua poesia existencial.
Como pouco falava e muito sentia, não encontrou ouvidos que o escutasse, diziam que era deprimido.

Diziam a ele que a vida era bela,
Que o sol nascia todo dia,
E as pessoas eram felizes...
Nada disto ele via, e sim, pessoas repetindo o mesmo discurso,
Contrário ao modo de viver.
Falavam se amor,  e o ódio predominava;
De amizades, quando muitos apenas conviviam.
Foi aos poucos sentindo que o teórico,  não correspondia à prática.
Tentou ser amável, caridoso, alegre,
Porém,  as pessoas mais se isolavam.
Daquele quarto, vê- se, vez ou outra pela fenda da porta,
Poesias em pequenas e amassadas folhas sendo lançadas para fora do quarto e varridas
Ao lixo; quando não,  o vento as carrega para longe.
Nestas folhas estão contidas todos os motivos que o levaram a viver junto às suas poesias.
Que muito falam, se agitam,  reclamam, amam
E tem vida própria...
A vida deste poeta foi dedicada à poesia
Para juntos, num só corpo,
Sumirem devagarinho pela fresta da porta
E tornarem - se fumaça.

Texto luminoso " O Velho Poeta ", do meta- poeta Dirceu Dirceu Azevedo Vasconcelos , pertencente à Academia Cearense de Médicos Escritores ( ACEMES ) e a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores ( SOBRAMES ).

quarta-feira, 18 de março de 2020

Pedro Nava - Angústia
"Além da fome, da falta de remédio, de médicos, de tudo, as folhas noticiavam o número nunca visto de doentes e cifras pavorosas do obituário. As funerárias não davam vazão- havia falta de caixões. Até de madeiras para fabricá- los... Era muito defunto para poucos coveiros do trivial - assim mesmo desfalcados pela doença.
Era de ver as ruas vazias cortadas pelos rabecões e caminhões de cadáveres. Um ou outro passante andando como se estivesse fugindo e trazendo no rosto a expressão das figuras do quadro de Edvard Munch: Angst. Isto mesmo , angústia: faces de terror, crispações de pânico, vultos de luto correndo, pirando, dando o fora e, no fundo, um céu vangogue sangue ocre. Só que para quem viveu aqueles tempos - sua lembrança não vem com nenhuma cor viva como as daquela tela. Nenhuma tinta matinal, diazul, púrpura crepúsculo, prata luar - tudo é dum cinza pulverento , dum rosco podre, poente de chuva , saimento, marcha fúnebre, viscosidade , catarro".
Uma narrativa crua da Gripe Espanhola , causada pelo vírus Influenza , iniciada em 1918, responsável por cerca de trinta milhões de óbitos ao redor do mundo.
Autor da crônica: Pedro da Silva Nava ( 1903 - 1984 ) , médico, memorialista , poeta bissexto , nascido em Minas Gerais, filho do médico cearense José Pedro da Silva Nava , e com laços familiares com Bárbara de Alencar, Rachel de Queiroz e Antônio Sales.

segunda-feira, 16 de março de 2020

Canção da Chuva



Neste sábado, com o inverno pedindo passagem , curtindo a maior chuva deste ano, no Porto das Dunas , em Aquiraz.

"Eu sou fios de prata pontilhados,
Lançados do céu pelos deuses.
E então, a natureza me leva para adornar Campos e vales.
Eu sou lindas pérolas
Arrancadas da coroa de Ishtar
Pela filha do amanhecer, para embelezar jardins.

Quando eu choro , as colinas riem.
Quando me humilho, as flores se regozijam.
Quando me curvo, todas as coisas são exaltadas.
A voz do trovão declara minha chegada.
O arco- íris anuncia minha partida.
Eu sou como a vida terrena ,
Que começa aos pés dos elementos enlouquecidos
E termina sob as asas abertas da morte.

Eu toco as janelas suavemente
Com meus dedos macios,
E meu anúncio é uma música de boas - vindas.
Todos podem ouvi - la,
Mas só os sensíveis podem entendê -la.
Eu sou o suspiro do mar,
O riso do campo, as lágrimas do céu.
E, com amor...
Suspiros do profundo mar de afeto,
Riso do colorido campo do espírito,
Lágrimas do infinito céu das memórias"

Excertos da " Canção da Chuva" , da autoria de Khalil Gibran (1883 - 1931), poeta libanês- americano.
Semmelweis - "Lavem as Mãos"

Ignácio Felipe Semmelweis (1818 - 1865 ), herói e mártir da medicina, nasceu no dia 01 de julho de 1818 , na Hungria. Graduou-se em Medicina , na Universidade de Viena, e obteve doutorado em Obstetrícia.
Na maternidade de Viena , onde trabalhava Semmelweis, evidenciava - se um alto índice de mortalidade entre as puérperas com cifras na ordem de 30%, especialmente no pavilhão onde os partos eram realizados por alunos e médicos. Estes praticavam necropsias, e em seguida , sem maiores cuidados de higiene , participavam dos atos da parturição.

Semmelweis imaginou que aquele grupo de médicos trazia consigo, para a maternidade, algum tipo de "matéria pútrida" a contaminar parturientes. Um professor de Medicina legal, Kolletscka, na ocasião, sucumbiu em decorrência de uma infecção contraída durante a realização de uma necropsia.
Semmelweis decide preparar uma solução de Cloreto se Cálcio para a limpeza das mãos , e torna obrigatório seu emprego em todos que assistissem a partos naquele nosocômio. Isto foi o suficiente para fazer desabar o número de óbitos entre as gestantes.
"Lavem as mãos, lavem as mãos " , era o que se ouvia nos corredores da maternidade. Alguns luminares da medicina da época, não acreditavam que tão singular medida fosse verdade.
Semmelweis, acossado, passou a apresentar um comportamento bizarro , e por conta disso foi internado num manicômio, onde veio a falecer de sepse, por conta de um ferimento na mão.
Assim desapareceu um herói e mártir da medicina.

Hoje , o mundo assiste a uma pandemia resultante de uma infecção por Coronavírus, e 173 anos depois da descoberta de Semmelweis, a comunidade médica mundial verbera " lavem as mãos, lavem as mãos " , utilizando álcool a 70 % , ressuscitando Semmelweis.
Espera - se que ,logo mais , tudo volte a normalidade , para o bem de todos .
Nesta manhã de sábado com chuva , observando o Rio Pacoti serpenteando, correndo parado, para cair nos braços, logo ali, do Oceano Atlântico, no Porto das Dunas .
"Todos precisam de beleza assim como de pão; de lugares onde se divertir e orar, onde a Natureza possa curar, encorajar e fortalecer tanto o corpo quanto a alma .
Quero deixar minha alma livre para que ela possa desfrutar de todos os dons que os espíritos possuem. Quando isso for possível, não tentarei conhecer as crateras da Lua nem seguir os raios de Sol até sua fonte. Não procurarei entender a beleza das estrelas ou a desolação artificial do ser humano. Quando souber como libertar minha alma, seguirei a aurora e buscarei voltar com ela através do tempo. Quando souber libertar minha alma , mergulharei num oceano onde todas as águas se cruzam e formam a Alma do Mundo " ( John Muir - 1838 - 1914 ).
"Contemplo o rio, que corre parado
E a dançarina de pedra que evolui,
Completamente sem metas, sentado.
Não tenho sido, eu sou, não serei, nem fui.
A mente quer ser, mas querendo erra;
Pois só sem desejos é que se vive o agora.
Vêde o pé de Ypê, apenasmente flora
Revolucionariamente
Apenso ao pé da serra" (Belchior - 1946 - 2017 ).

segunda-feira, 9 de março de 2020

Inverno no Ceará

"Inverno. Chovia !                                                                                                                                           
A água, no telhado,
Cantava e sorria...
Que alegrão, danado !
O sertão queimado
Pelo sol, erguia
O olhar animado
Pela fantasia.
A chuva era o sonho
Florido e risonho
De todo o sertão...
Sonho de bonança,
De vida... Esperança
De ressurreição!"
Soneto " Inverno" , da autoria do cearense de Barbalha, José Martins D'Alvarez (1903 - 1993).
Nesta manhã de sábado que começou com um tímido "casamento da raposa" e evoluiu para uma boa chuva de inverno com direito a banho de piscina , corrida na praça e banho de bica.
A vida é uma aventura ousada , ou nada !

segunda-feira, 2 de março de 2020

Juízo Final
No pedregoso e irregular chão da existência humana, cinco elementos simbolizam as formas benfazejas das habilidades clássicas: a cítara, o livro, a pintura, a espada e o xadrez.
A cítara que emite o doce lenitivo da música , expressando a excelsa elevação do espírito humano.
O livro que traduz a riqueza do saber mundano e acadêmico, numa verdadeira linguagem universal.
A pintura que expressa a beleza e a sensibilidade do gênio artístico, jorrando entre pincéis e cores.
O xadrez que simboliza o cultivo da perspicácia, da inteligência, na arte da estratégia, amplamente empregada em tempos de guerra ou de paz.
A espada que imprime a marca da defesa e o poder da lâmina aplacando de forma cruenta, o mal pela raiz.
"O sol há de brilhar mais uma vez
A luz há de chegar aos corações
Do mal será queimada a semente
O amor será eterno novamente
É o juízo final
A história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver
A maldade desaparecer "
Composição Juízo Final , da autoria de Nélson Cavaquinho (1911- 1986).
Deus mira as mãos limpas, não as cheias !