sábado, 20 de maio de 2017

HERMES TRISMEGISTO, VERSÃO TURBINADA 2017




Hermes Trismegisto, três vezes grande, viveu até, aproximadamente, 1900 a.C. Era assim que os gregos denominavam Mercúrio, filho de Júpiter e da ninfa Maya. O nome significava intérprete, mensageiro ou mercador. 
São atribuídos a Hermes Trismegisto cerca de quarenta livros sobre teologia, medicina e geografia.

O livro Caibalion descreve as leis herméticas:

“ O Todo é Mente; o Universo é mental”
“O que está em cima é como o que está em baixo. O que está dentro é como o que está fora”
Nada está parado, tudo se move, tudo vibra”

“ Tudo é duplo, tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias- verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliáveis”

“ Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação”
“O gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero manifesta-se em todos os planos da criação”

“ Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade, mas nada escapa à lei”

Os fundamentos herméticos buscam explicar a verdade. O termo “ explicar” tem origem em “plicare” e significa dobrar. Assim duplex (dobrar duas vezes) e triplex (dobrar três vezes), 

Virgem Maria!

Explicar, também significa desdobrar aquilo que é hermético, intrincado, de difícil compreensão. É o que hoje se vê no universo midiático tupiniquim, empresários mafiosos que disseminaram o cancro da corrupção, de braços dados com manjadas figuras políticas das mais altas esferas do governo tentando explicar o inexplicável. 

É a corrupção desbragada, sofisticada e escancarada colocando o” gigante pela própria natureza” no rés do chão, bem próximo do colapso derradeiro. Que venha uma solução à jato, posto que, o trem republicano desgovernado segue célere rumo ao desastre fatal. As trombetas da Batalha do 

Armagedom já soam pelo planalto afora!

“Ói, ói o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem/ói, ói o trem, vem trazendo de longe as cinzas do velho Aeon /ói, já é vem, fumegando, apitando chamando os que sabem do trem/ói , é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no trem/quem vai chorar, quem vai sorrir ?/quem vai ficar , quem vai partir?/pois o trem está chegando, tá chegando na estação/é o trem das sete horas, é o último do sertão, do sertão/ói, olhe o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, não é mais/vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso no ar/vê é o sinal das trombetas, dos anjos e dos guardiões/ói, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil megatons/ói, olhe o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral “      

Trem das 7 , canção de Raul Seixas (1945- 1989)



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