terça-feira, 29 de agosto de 2017

O SAMBA DO CRIOULO DOIDO – VERSÃO 2017



Brasíndia levita esta semana atípica por conta da temerosa revoada de vetustos senhores palacianos rumo a um turismo de longo calibre na China Comunista. Assume, por aqui, temporariamente, o trono real, um fantoche com cara de bebê e cheio de mugangos. Na câmara alta, as dezenas de ratazanas encontram-se em êxtase com a escolha de um clone do presidente interino, em meio a “ fufucas”, digo, fofocas, alguém recém-saído dos cueiros nortistas direto para comandar a Casa de Mãe-Joana planaltina. E Brasíndia, morrendo e resistindo, resistindo e morrendo!

Saudades de Stanislaw Ponte Preta (1923- 1968): jornalista, escritor, radialista, teatrólogo, humorista, publicitário e bancário carioca. Uma lembrança de seu antológico “Samba do Crioulo Doido “:

“ Foi em Diamantina/onde nasceu JK/que a Princesa Leopoldina/arresolveu se casar/mas Chica da Silva/tinha outros pretendentes/e obrigou a princesa/a se casar com Tiradentes/lá ai lá iá lá iá/o bode que deu vou te contar/Joaquim José/que também é/da Silva Xavier/queria ser dono do mundo/e se elegeu Pedro II/das estradas de Minas/seguiu pra São Paulo/e falou pra Anchieta/o vigário dos índios/aliou-se a D. Pedro/ e acabou com a falseta/da união deles dois/ficou resolvida a questão/e foi proclamada a escravidão/assim se conta essa história/que é dos dois a maior glória/Dona Leopoldina virou trem/e D. Pedro é uma estação também/ô ô ô ô ô/o trem tá atrasado ou já passou”
Fim !





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