sábado, 11 de fevereiro de 2017

                              GREVE INÍQUA OU ORDINÁRIO, MARCHE


Pindorama em uma de suas províncias do Sul vive uma irracional greve ou motim conduzida por uma categoria imprescindível para a manutenção da ordem pública em um estado de direito. Além do que a combinação de leis frouxas e governo inepto cria um explosivo artefato reverberando numa onda de crimes contra a população civil e o patrimônio alheio. Fica a prova cabal que “ o hábito não faz o monge “. Vestir um uniforme nem sempre qualifica quem o utiliza. Áreas como transporte coletivo, saúde e segurança públicas exigem legislação específica com vistas a minimizar ao máximo os danos a terceiros em decorrência de tais movimentos paredistas.

 A propósito, em tom burlesco, conta- se que certa feita na cidade do Crato, no interior do Ceará, dois sargentos conversavam numa pracinha quando foram interrompidos por um prosaico cantador a solicitar uma ajuda pecuniária. Um dos militares entregou uma pequena contribuição ao poeta popular enquanto o outro não colaborou e ainda recriminou o colega pela inadequação do óbolo. O violeiro agradeceu e mandou um petardo certeiro:

“As notas deste sargento
Eu folgo em recebe-las 
Permita Deus que essas divisas
Se transformem em três estrelas 
E passem do braço pro ombro
E eu esteja vivo para vê-las 
Este outro não será
Nem capitão nem tenente
O galão que ele merece
É um galão diferente
É um pau com duas latas
Uma atrás, outra na frente”




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