segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

UMA VIVA COLCHA DE RETALHOS






Existirmos, a que será que se destina? “ Amar a mais insignificante das criaturas como a ti mesmo. Quem não fizer isso jamais verá a Deus face a face ... Toda a vida é sagrada, porque tudo o que vive participa de Deus. Será que algumas gotas de água suja serão capazes de poluir o oceano inteiro? Que força do mal poderá apagar o divino que mora em nós?
Não haverá parto se a semente não for plantada muito tempo antes. Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses “    M. Gandhi.

“ No mistério do Sem-Fim,
Equilibra- se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
E, no jardim, um canteiro:
E no canteiro, uma violeta,
E sobre ela,
O dia inteiro,
Entre o planeta e o Sem-Fim
A asa de uma borboleta “                Cecília Meireles.

“ Sejamos simples e calmos, como os regatos e as árvores /e Deus amar-nos- á / fazendo de nós /belos como as árvores e os regatos/e dar-nos- á verdor na sua primavera/ e um rio aonde ir ter quando acabemos “             Alberto Caeiro.

Três simples exemplos de seres humanos, divinamente humanos, cosendo uma simples colcha de retalhos da qual todos nós somos tecidos.
O espírito natalino colorindo árvores, edifícios, corações e mentes num verdadeiro brinde ao milagre da vida!

Feliz Natal, queridos amigos!

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