sexta-feira, 27 de outubro de 2017

O CORPO FALA, A ALMA GEME



O cabelo em desalinho, o rosto vincado com profundas rugas, o olhar baço, catando a poeira do chão, ou perdido na imensidão do infinito;

Os ombros caídos e curvados, o andar arrastado, um cigarro preso entre os dedos indicador e médio, amarelados e trêmulos pelo veneno da nicotina: eis um corpo falando por si só e a alma gemendo baixinho, alertando o teimoso bicho-homem sobre o perigo que ronda sua saúde.

O corpo humano exibe, às claras, uma miríade de sinais e sintomas de que algo está em desconformidade com a natureza: palidez pétrea, sudorese pegajosa, tremor das extremidades, boca seca, coração disparado, a voz estaca, o intestino se solta, e a bexiga trava.

A bexiga, este órgão de choque, um saco tênue, se presta para guardar, temporariamente, escórias que são filtradas pelos rins, até serem eliminadas para evitar uma certeira intoxicação. Na presença de grandes conflitos pessoais ou em graves pendências na vida do ser humano, pode ocorrer uma obstrução urinária aguda, necessitando de uma sondagem vesical de alívio. Deve-se seguir adiante em busca de um diagnóstico definitivo, como um aumento da próstata por conta da idade avançada ou de algum tumor benigno ou não.

Cumpre a todos os homens com idade superior a 40 anos realizarem exames periódicos com médicos especialistas visando a avaliação do estado de sua próstata:

uma elaborada história familiar e pessoal de câncer, a realização de um toque retal, exames de sangue, incluindo PSA (antígeno prostático) e estudos de imagem (ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética) são de importância ímpar.

A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para 2017 são de 61.200 novos casos de câncer de próstata. Cerca de 1 em 7 homens será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida. A média de idade no momento do diagnóstico é de 66 anos. Cerca de 1 em 39 homens morrerá de câncer de próstata, embora a maioria dos homens diagnosticados com a tal doença, morrem por outros motivos.

A questão da doença e da cura passa pela polaridade: a doença é a polaridade; a cura é a vitória sobre a polaridade (Dahlke, R.)

“Quando de dois fizerdes um, e quando transformardes o interior em exterior e o exterior em interior; quando o superior for como o inferior, e quando fizerdes o masculino e o feminino uma só coisa, de tal forma que o masculino não seja masculino e o feminino não seja feminino; quando fizerdes olhos no lugar de um olho e uma mão no lugar de uma mão, e um pé no lugar de um pé, uma imagem no lugar de uma imagem, então entrareis no reino (Evangelho de Tomé, Log.22)





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