domingo, 15 de maio de 2016



O DESTINO E AS PARCAS

A divindade cega chamada Destino, Eimarmena, para os gregos e Fatum ou Fado , para os latinos , era considerada para Hesíodo ( séc. VIII a.C.) como filha do Caos e da Noite. Os deuses, os homens, a terra, o mar e os infernos estavam submetidos à deusa Destino. Representava – se tal divindade como um ancião com venda nos olhos, colocado sobre um globo, a Terra, portando um livro onde se encontravam escritos a sorte de cada ser humano.
Três Parcas ou Moiras, que eram filhas de Zeus e Têmis, presidiam a vida e a morte, controlando o destino humano ao tecer (fiandeiras) um fio para cada homem na face da terra:
Cloto (fiar) era a mais jovem e usava a roca de fiar o destino humano,
Láquesis (sortear) media e enrolava os fios
Átropos (afastar) cortava o fio da existência com umas tesouras de ouro, determinando a forma e a hora da morte de seu dono.
As três Parcas distribuíam a desgraça ou a felicidade e perseguiam aos culpados até receberem o castigo merecido.
Outro ministro do Destino foi Anánke , deusa da Necessidade , que se confunde com o Destino , absoluta em seu poder , posto que até Júpiter lhe obedecia .
“ Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Para que tanta pose, doutor
Para que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte te pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o tonto no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando o tombo termina
Com terra por cima e na horizontal! “        “ A Banca do Destino “ de Billy Blanco.



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