domingo, 17 de maio de 2015

NOTA DE AGRADECIMENTO


Caros amigos/irmãos de sempre, aqui humildemente registro meu sincero e eterno agradecimento por proporcionarem a  bela noite de ontem no Clube do Médico. Quanta emoção rever meus amigos inesquecíveis da Rua Rodrigues Junior, do Bairro Joaquim Távora, da Faculdade de Medicina da UFC , meus queridos familiares e  alguns dos meus mentores na arte de Hipócrates e da vida. 
Obrigado a  delicada fada Cintia Lima que apresentou “O Mar de Saudades“  com o seguinte texto:

   “Boa noite e obrigado a todos os presentes. Nesta ocasião desejamos celebrar dois nobres sentimentos humanos:  a amizade e a gratidão. Para isso agregamos um mar de amigos e mestres daqueles que compartilham aventuras e emoções com a gente. Estes pequenos  fragmentos de saudades  que se instalaram nas brancas páginas deste  breve folhetim  que hoje vem a lume trazem a marca da bondade de vocês. A dádiva que Deus me concedeu na porção certa de  bens não-materiais  serviram para alumiar as múltiplas veredas de meu caminho. Nada tenho a reclamar, e tudo a agradecer: pais, irmãos, esposa, filhos, amigos, colegas, mestres, pois fui agraciado em mancheias. Nunca faltou-me a mão amiga para me erguer do rés–do-chão quando humanamente errei, nem deixou de chegar a mim o salvador consolo nas grandes perdas e nas muitas mortes que morri em vida. 
     Nasci sob as benditas mãos de uma parteira numa pequena casa na rua Rodrigues Junior na menina–moça Fortaleza nos finais dos anos 40 do século passado. Vivi a mais feliz das infâncias com direito a todos os folguedos próprios à época Na minha juventude pulei  para o bairro de Joaquim Távora e daí parti para  a  Faculdade de Medicina da querida UFC  onde agreguei  uma centena de novos irmãos. Nestes 42 anos vividos  como trabalhador na área de saúde  aprendi e ensinei  os segredos da boa vida. Acolhi mais com o coração do que com as mãos e sob as graças do Senhor, milhares de pequenas criaturas  na vigência do infinitamente belo milagre da parturição. 
     Hoje no usufruto da segunda infância do homem direciono o farol na popa do meu velho barco para pescar  fragmentos de memória  na superfície das ondas e que possam fazer parte de relatos servindo para aliviar a carga dos sentimentos  antes que a noite desça de vez“.

Nenhum comentário:

Postar um comentário