sábado, 4 de julho de 2020

Solidão no Porto das Dunas
"Feliz do homem que só deseja e se importa
Com os limites de alguns acres,
Satisfeito por respirar seu ar nativo
Em sua própria terra.
Cujas manadas lhes fornecem o leite, cujos campos, o pão,
Cujos rebanhos , as vestimentas;
Cujas árvores, no verão, lhes dão sombra,
E no inverno , fogo.
Bendito quem, despreocupadamente , consegue ver
Horas , dias e anos, deslizando suavemente
Com o corpo saudável e a mente em paz;
Calmo durante o dia,
À noite, um sono profundo; leitura e sossego
Misturados, diversão encantadora,
E inocência, dão o mínimo de prazer
Com meditação.
Então deixem - me viver, despercebido , desconhecido;
Então deixem - me morrer sem lamentações ,
Furtado do mundo, e nem a uma pedra
Digam onde repouso."
Poema "Solidão " , da autoria de Alexander Pope (1688 - 1744), poeta e satírico inglês.
E mais um dia raiando no Porto da Dunas.

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