segunda-feira, 2 de agosto de 2021

 Perfídia

Para Ilídio
Com o sol caindo de sono aqui no Porto das Dunas , retorno em sonho aos anos sessenta, para o centro boêmio de Fortaleza , ao aconchego das boates Monte Carlo , Hollywood, Fascinação, e Imperatriz, ao som de boleros e muita Cuba Libre . Ali morava a felicidade , e eu tinha consciência disso.
"Nadie comprende lo que sufro yo
Canto pues ya no puedo sollozar,
Solo temblando de ansiedad estoy
Todos me miran y se van.
Mujer,
Se puedes tu con Dios hablar,
Pergúntale si yo alguna vez
Te he dejado de adorar.
Y el mar,
Espejo de mi corazón ,
Las veces que me ha visto llorar
La perfidia de tu amor...
Te he buscado donde quiera que yo voy ,
Y no te puedo hallar,
Para qué quiero otros besos
Se tus labios no me quieren ya besar.
Y tú,
Quien sabe por donde andarás
Quien sabe que aventura tendrás
Que lejos estás de mi...!"
Composição do mexicano Alberto Domínguez Borrás (1911 - 1975 ) . Os trios Iraquitan , Nagô, Los Panchos , soluçavam com o pinho junto ao peito , a melodia que embalava a dança dos casais noite adentro na Loira Desposada do Sol .
Evoé Baco!
Pode ser uma imagem de crepúsculo, praia, oceano, céu e natureza
Neila Romero, Carlos Alberto Cunha e outras 14 pessoas
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Um comentário:

  1. Caro mestre
    Saudade é coisa que dá e não passa, porque fica dormitando, fingindo indiferença, mas ressurge quando menos esperamos ou quando uma música ou um perfume nos despertam os sentidos.

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