domingo, 3 de julho de 2016

O ARRAIÁ DA COMADRE CORRUPÇÃO 


Numa decrépita republiqueta de bananas, uma época propícia para faturar um PF (por fora, off label , ou por baixo dos panos ) faz-se nas tradicionais festas juninas ( São Pedro , São João e Santo Antônio ) . A arraia – miúda põe um supimpa fardamento de gala – vestidos vistosos de matutas e os marmanjos como famélicos cangaceiros – cai na gandaia movida a “ quentão, bolo de milho, aluá e pé de moleque. Uma pândega! Nesta oportunidade medra de forma sorrateira a cruel corrupção, por baixo dos panos, longe da vista da pobre e inocente galera. Deste modo, um fajuto show de um tal de Wellington Paspalhão custa para o estado a bagatela de 500.000 truanês (uma moeda falsa do mundo da corrupção, de idêntico valor ao pixuleco) . Descoberta a tramoia, o tal artista, num gesto “ magnânimo “ abre mão do pequeno butim, melando o negócio feito com os comparsas. Isto representa a ponta de um sinuoso novelo da corrupção instalada num fétido ministério que doa de mão beijada proventos para artistas pertencentes a uma grei de comunistas de araque ou de uma famigerada esquerda – caviar. Uma lástima! Agora, me expliquem como tais trogloditas podem adquirir imóveis luxuosos na Europa, França e Bahia, fumar caros charutos cubanos e, especialmente, não trabalharem, ainda por cima abocanhando rios de dinheiro? Paciência! Um sonso brucutu de plantão ensaiou o fechamento do tal ministério esbanjador, com fins de estancar a desatada sangria estatal e acabar de vez com a “ boquinha “ dos malandros artistas. Pasmem os senhores: o mundo quase veio abaixo com decrépitas e manjadas figuras babando ódio, cuspindo e mostrando o enrugado traseiro em plena Cinelândia.  Enfim, uma baixaria! A solução como se sabe exige pulso forte pois o remédio é amargo e muitas cabeças terão que rolar. Querem continuar com a farsa?  Preparem-se para a animada quadrilha: “ Lá vem a chuva! “, “ Caminho da Roça “. “ Não, não é brincadeira, é o caos! “ “ O que a gente faz / é por debaixo dos panos / para ninguém saber / é por debaixo dos panos / se eu ganho mais / é por debaixo dos panos / ou se vou perder / é debaixo dos panos/ que a gente não tem medo/ pode guardar segredo /de tudo que se vê / é debaixo dos panos/ que a gente fala do fulano / e diz o que convém/ é debaixo dos panos /que a gente esconde tudo/e não se fica mudo /e tudo quer fazer / é debaixo dos panos / que a gente comete um engano/sem ninguém saber “          Composição de Antônio Barros e Cecéu .

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