sexta-feira, 9 de novembro de 2018

O Telefone no Ceará
No dia 11 de fevereiro de 1883 , a capital cearense falou pela vez primeira ao telefone. Na "Casa Confúcio" , propriedade comercial de Confúcio Pamplona , situada à Rua Major Facundo, 59, na presença de inúmeros convidados , além de autoridades civis e militares. 
Foi uma pândega !
O outro aparelho estava instalado no Largo da Alfândega, na casa de José Joaquim Faria. Desde então a capital cearense absorveu tudo que foi novidade nesta cambiante área da Comunicação , especialmente , na segunda metade do século XX e início do século XXI.
Nas décadas de 70 e 80 surgiram o Bip ( radio mensagem acústica ou vibratória) , e o Pager , mais avançado e com mensagem visual curta. Muito médico contraiu úlcera de estômago e síndrome do pânico por conta de tais trambolhos.
Tudo isso foi engolido pelo luminoso aparelho celular. Hoje um aplicativo , WhatsApp, conta com mais de 1 bilhão de usuários no mundo inteiro , trazendo conforto e , também conflito entre as pessoas.
Certa feita, um médico idoso aqui da terrinha, recebeu a seguinte mensagem no WhatsApp:
" - me acuda , pois estou com uma forte hemorragia ".
Mensagem sem mais dados , em que constava somente a foto de um pequeno cão poodle .
O médico, confuso , responde :
" - procure , de imediato , uma emergência veterinária".
Foi o suficiente para se desencadear uma forte tempestade com raios e trovões.
Agora veio a peleja ao vivo no celular :
"- aqui é dona Astrogilda , tenho 75 anos e fui sua cliente no século passado "
Não houve acordo com os pedidos de desculpas do pobre doutor , pois a antiga cliente , amuada, desligou rispidamente o telefone e uma paciente a mais, o atarantado doutor idoso viu fugir por entre os seus trêmulos dedos.
É o novidoso mundo tecnológico trazendo o certo e o torto de braços dados 

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