O SAMBA DO CRIOULO DOIDO – VERSÃO
2017
Brasíndia
levita esta semana atípica por conta da temerosa revoada de vetustos senhores
palacianos rumo a um turismo de longo calibre na China Comunista. Assume, por
aqui, temporariamente, o trono real, um fantoche com cara de bebê e cheio de
mugangos. Na câmara alta, as dezenas de ratazanas encontram-se em êxtase com a
escolha de um clone do presidente interino, em meio a “ fufucas”, digo,
fofocas, alguém recém-saído dos cueiros nortistas direto para comandar a Casa
de Mãe-Joana planaltina. E Brasíndia, morrendo e resistindo, resistindo e
morrendo!
Saudades de
Stanislaw Ponte Preta (1923- 1968): jornalista, escritor, radialista,
teatrólogo, humorista, publicitário e bancário carioca. Uma lembrança de seu
antológico “Samba do Crioulo Doido “:
“ Foi em
Diamantina/onde nasceu JK/que a Princesa Leopoldina/arresolveu se casar/mas
Chica da Silva/tinha outros pretendentes/e obrigou a princesa/a se casar com
Tiradentes/lá ai lá iá lá iá/o bode que deu vou te contar/Joaquim José/que
também é/da Silva Xavier/queria ser dono do mundo/e se elegeu Pedro II/das
estradas de Minas/seguiu pra São Paulo/e falou pra Anchieta/o vigário dos
índios/aliou-se a D. Pedro/ e acabou com a falseta/da união deles dois/ficou
resolvida a questão/e foi proclamada a escravidão/assim se conta essa
história/que é dos dois a maior glória/Dona Leopoldina virou trem/e D. Pedro é
uma estação também/ô ô ô ô ô/o trem tá atrasado ou já passou”
Fim !
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