A Parábola do Anel de Gyges , Hoje
A parábola do Anel de Gyges, descrita no livro A República (360 a.C), de Platão (424 - 348 a.C), desnuda um pastor de ovelhas, até então, um homem virtuoso, que passa a realizar ações impróprias, depois que encontra um anel que o torna invisível, ao ser manipulado de um modo, e que retorna ao normal com nova movimentação. Gyges, por conta disto, faz-se capaz de toda audácia.
Isto posto, adeus inocência e probidade !
Nasce daí a máxima " o poder absoluto corrompe absolutamente ".
Hodiernamente, nossa civilização encontra -se , uma vez mais , à beira do abismo, não só em suas fronteiras geográficas, mas na iminente implosão espiritual do bicho- homem corroído pelo cancro da corrupção.
No plano físico, o ser humano, num esmero excessivo, dedica boa parte de seu tempo em academias de ginástica, alimentando seus músculos. No plano espiritual , contudo, muitos mourejam na lama da corrupção, onde políticos, juízes e líderes religiosos, manuseiam a seu bel prazer o anel de Gyges que os tornam inalcançáveis ao frágil braço da Justiça humana !
No plano físico, o ser humano, num esmero excessivo, dedica boa parte de seu tempo em academias de ginástica, alimentando seus músculos. No plano espiritual , contudo, muitos mourejam na lama da corrupção, onde políticos, juízes e líderes religiosos, manuseiam a seu bel prazer o anel de Gyges que os tornam inalcançáveis ao frágil braço da Justiça humana !
"O critério de decadência de uma pessoa, uma Igreja, é quando ela serve em primeiro lugar os mais poderosos, os mais ricos... em vez de servir com prioridade os mais sofredores e os mais pobres" ( Michel Quoist , 1921 - 1997 ).
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