PRIMAVERA
“ Quero apenas cinco coisas...
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser ... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando”
Pablo Neruda (1904- 1973)
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser ... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando”
Pablo Neruda (1904- 1973)
As estações como símbolos universais representam o nascimento, crescimento, morte e renascimento, como ciclos regulares da natureza e da vida humana.
A primavera é associada à deusa Afrodite ou Vênus, na mitologia romana; ao deus Hermes ou Mercúrio na mitologia romana; e, à Flora, deusa das flores.
As flores simbolizam a primavera, época em que a maioria delas desabrocha; representam, também, a brevidade da existência com o ser humano que desabrocha, cresce e depois cai, como uma flor. Brancas, as flores remetem à perfeição, à pureza e à inocência. Vermelhas, são símbolos do coração apaixonado e do amor físico. Os espinhos representam as dores de amor.
“ Se você encontrara Rosa
E a malvada perguntar por mim
Diz a ela que a saudade ainda é
A flor do meu jardim
As Hortênsias, Margaridas, Magnólias
Foram flores que murcharam
No canteiro do meu peito
Mas a Rosa, mas a Rosa
É o meu amor perfeito”
Composição de Ataulfo Alves (1909 – 1969) e Wilson Batista (1913 - 1968)
E a malvada perguntar por mim
Diz a ela que a saudade ainda é
A flor do meu jardim
As Hortênsias, Margaridas, Magnólias
Foram flores que murcharam
No canteiro do meu peito
Mas a Rosa, mas a Rosa
É o meu amor perfeito”
Composição de Ataulfo Alves (1909 – 1969) e Wilson Batista (1913 - 1968)
“ A sorrir você me apareceu
E as flores que você me deu
Guardei no cofre da recordação
Porém depois você partiu
Pra muito longe e não voltou
E a saudade que ficou
Não quis abandonar meu coração
A minha vida se resume
Oh! Dama das camélias
Em duas flores sem perfume
Oh! Dama das camélias”
Composição de Alcyr Pires Vermelho (1906 - 1994)
O fecho dessa história faz-se com a magia do poeta Vinícius de Moraes (1913- 1980):
E as flores que você me deu
Guardei no cofre da recordação
Porém depois você partiu
Pra muito longe e não voltou
E a saudade que ficou
Não quis abandonar meu coração
A minha vida se resume
Oh! Dama das camélias
Em duas flores sem perfume
Oh! Dama das camélias”
Composição de Alcyr Pires Vermelho (1906 - 1994)
O fecho dessa história faz-se com a magia do poeta Vinícius de Moraes (1913- 1980):
“Entre as prendas com que a natureza/ alegrou este mundo onde há tanta tristeza/a beleza das flores realça em primeiro lugar/é um milagre de aroma florido/ mais lindo que todas as graças do céu/e até mesmo do mar/ olhem bem para a rosa/ não há mais formosa/ é flor dos amantes/é rosa- mulher/ que em perfume e nobreza / vem antes do Cravo/ e do Lírio e da Hortência/ e da Dália e do bom Crisântemo/ e do puro e gentil malmequer/ e reparem no Cravo/ escravo da Rosa/ que é a flor mais cheirosa de enfeite sutil/ e no Lírio que causa o delírio da Rosa/ o martírio da alma da Rosa/ que é a flor mais vaidosa e mais prosa/ entre as flores do nosso Brasil/abram alas pra Dália garbosa da cor mais vistosa/ do grande jardim da existência das flores/ tão cheias de cores gentis/e também para a Hortência inocente/ a flor mais contente/ no azul do seu corpo macio e feliz/satisfeita da vida/ vem a Margarida/ que é a flor preferida dos que tem paixão/e agora é a vez da Papoula vermelha/ a que dá tanto mel pras abelhas/e alegra este mundo tão triste/ no amor que é o meu coração/ e agora que temos o bom Crisântemo/ seu nome cantamos em verso e em prosa/porém que não tem a beleza da Rosa/ que é uma prosa não só uma flor/uma Rosa é uma rosa, é uma rosa/ é a mulher rescendendo de amor”
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