HERMES TRISMEGISTO, VERSÃO TURBINADA 2017
Hermes
Trismegisto, três vezes grande, viveu até, aproximadamente, 1900 a.C. Era assim
que os gregos denominavam Mercúrio, filho de Júpiter e da ninfa Maya. O nome significava intérprete, mensageiro ou mercador.
São
atribuídos a Hermes Trismegisto cerca de quarenta livros sobre teologia,
medicina e geografia.
O livro
Caibalion descreve as leis herméticas:
“ O Todo é
Mente; o Universo é mental”
“O que está
em cima é como o que está em baixo. O que está dentro é como o que está fora”
Nada está
parado, tudo se move, tudo vibra”
“ Tudo é
duplo, tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a
mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias- verdades. Todos
os paradoxos podem ser reconciliáveis”
“ Tudo tem
fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a
compensação”
“O gênero
está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e Feminino, o gênero
manifesta-se em todos os planos da criação”
“ Toda causa
tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa, existem muitos planos de causalidade,
mas nada escapa à lei”
Os
fundamentos herméticos buscam explicar a verdade. O termo “ explicar” tem
origem em “plicare” e significa dobrar. Assim duplex (dobrar duas vezes) e
triplex (dobrar três vezes),
Virgem Maria!
Explicar,
também significa desdobrar aquilo que é hermético, intrincado, de difícil
compreensão. É o que hoje se vê no universo midiático tupiniquim, empresários
mafiosos que disseminaram o cancro da corrupção, de braços dados com manjadas
figuras políticas das mais altas esferas do governo tentando explicar o
inexplicável.
É a corrupção desbragada, sofisticada e escancarada colocando o”
gigante pela própria natureza” no rés do chão, bem próximo do colapso
derradeiro. Que venha uma solução à jato, posto que, o trem republicano desgovernado
segue célere rumo ao desastre fatal. As trombetas da Batalha do
Armagedom já
soam pelo planalto afora!
“Ói, ói o
trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem/ói, ói o trem, vem
trazendo de longe as cinzas do velho Aeon /ói, já é vem, fumegando, apitando
chamando os que sabem do trem/ói , é o trem, não precisa passagem nem mesmo
bagagem no trem/quem vai chorar, quem vai sorrir ?/quem vai ficar , quem vai
partir?/pois o trem está chegando, tá chegando na estação/é o trem das sete
horas, é o último do sertão, do sertão/ói, olhe o céu, já não é o mesmo céu que
você conheceu, não é mais/vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso
no ar/vê é o sinal das trombetas, dos anjos e dos guardiões/ói, lá vem Deus,
deslizando no céu entre brumas de mil megatons/ói, olhe o mal, vem de braços e
abraços com o bem num romance astral “
Trem das 7 , canção de Raul Seixas (1945- 1989)
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