PARA TODAS AS MÃES
“ Estás em tudo que penso
Estás em quanto imagino:
Estás no horizonte imenso,
Estás no grão pequenino.
Estás na ovelha que pasce,
Está no rio que corre:
Estás em tudo que nasce, estás em tudo que morre.
Em tudo estás, nem repousas,
Ó ser tão mesmo e diverso!
(Eras no início das cousas,
Serás no fim do universo. ”
Estás na alma e nos sentidos.
Estás no espírito, estás
Na letra, e, os tempos cumpridos.
No céu, no céu estarás “
“ Ubiquidade “ poema de autoria de Manuel Bandeira (1886- 1968).
Sinto tua ausência, Mãe querida, no horizonte imenso da vida, no silencioso rio que corre, na falta do colo morno e nas sábias palavras que acalmavam a chama de minha permanente inquietação juvenil.
Que saudade danada!
Rogo sua benção, Mãe e a de todas essas divinas criaturas do mundo!
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