O DESTINO E AS PARCAS
A divindade cega chamada Destino, Eimarmena, para os gregos
e Fatum ou Fado , para os latinos , era considerada para Hesíodo ( séc. VIII
a.C.) como filha do Caos e da Noite. Os deuses, os homens, a terra, o mar e os
infernos estavam submetidos à deusa Destino. Representava – se tal divindade
como um ancião com venda nos olhos, colocado sobre um globo, a Terra, portando
um livro onde se encontravam escritos a sorte de cada ser humano.
Três Parcas ou Moiras, que eram filhas de Zeus e Têmis,
presidiam a vida e a morte, controlando o destino humano ao tecer (fiandeiras)
um fio para cada homem na face da terra:
Cloto (fiar) era a mais jovem e usava a roca de fiar o
destino humano,
Láquesis (sortear) media e enrolava os fios
Átropos (afastar) cortava o fio da existência com umas
tesouras de ouro, determinando a forma e a hora da morte de seu dono.
As três Parcas distribuíam a desgraça ou a felicidade e
perseguiam aos culpados até receberem o castigo merecido.
Outro ministro do Destino foi Anánke , deusa da Necessidade
, que se confunde com o Destino , absoluta em seu poder , posto que até Júpiter
lhe obedecia .
“ Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Para que tanta pose, doutor
Para que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte te pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o tonto no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando o tombo termina
Com terra por cima e na horizontal! “ “ A Banca do Destino “ de Billy Blanco.
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