UM SAFARI NA IDADE MÉDIA: UM MITO AFRO
A visita de um “ santo negro “ de nome estrambótico, Ogramma , ocorrida na Idade Média a um pedaço de terra perdido no oco do mundo , cercado de sangue e tubarões por todos os lados , emergiu na boca do povo . Ali vivia uma gente paupérrima sob o tacão de dois irmãos sanguinários, há mais de meio século gerenciando uma brutal e desumana ditadura. Algumas repúblicas nanicas comunistas da região, incluindo Pindorama, sustentavam financeiramente a pequena ilha. Naquela época, grupos de rock pauleira, como uns decrépitos “ velhinhos transviados” faziam enervantes shows naquele fim de mundo prestes a afundarem juntos. Fanáticos incautos, antecipadamente, comemoravam o “ progresso “ esperado com as festas: o incremento do consumo de drogas alucinógenas e a revitalização da “ mais antiga das profissões “. O disparo de DSTs não estava sendo cogitado, posto que, a medicina dos xamãs da ilha era a mais evoluída do mundo !!! Santa ignorância! Pousadas regurgitavam estrangeiros louros e arianos ávidos para “ matar luxuriantes fantasias “ dos pretéritos tempos com “ negras mucamas “.
O mais triste desta história: nenhum desinfeliz destes “ ricos “ visitantes ofertaram a mão humanitária de apoio aos milhares de opositores do sangrento regime que padeciam horrores nas fétidas masmorras da malfadada ilha. Um mundo – cão verdadeiro, parecido ao que se assiste hoje em dia, nas infectas ditaduras ainda arquejantes. Uma lástima, meus senhores!
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