O JOGO DO FAZ DE
CONTA OU UM RACHA NA ARENA
Num país perdido nos cafundós do judas realizou-se numa
arena parecendo uma rinha, um rumoroso “ racha “, uma conhecida “ pelada “ de
futebol de várzea. Nos minutos finais da refrega, na hora do pega para capar, a
porfia continuava insossa e sem gols. Os “ malandros “ atletas utilizaram todas
as artimanhas, inventando faltas e catimbando o que podiam. A boba plateia
ansiava em ver sangue, como na Roma dos gladiadores e, nada! Esperava-se “
cabelo, barba e bigode “ ou além de queda, coice “. E, nada! Os marmanjos
litigantes, com um livrinho debaixo do braço, contendo as regras do jogo,
decidiram terminar a contenda do faz de conta, com gregos e troianos abraçados,
tal qual faziam aqueles hábeis políticos de antanho. A lambança logo cairia no
devido esquecimento, matreiramente pensavam eles. Verberaram tanto que
terminaram rasgando as páginas do tal icônico livrinho verde que balizava as
regras do jogo, ali no último minuto , na frente de todos , pasmem !
Ah! Futebol de várzea sem futuro, minha gente!
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