Talidomida , Para Lembrar Sempre
A Talidomida foi sintetizada na Suíça em 1953, e no ano seguinte , na Alemanha. Em 1957 , tal fármaco inundou o mercado em cerca de 50 países. Indicava - se o mesmo para tratar náuseas e vômitos da gravidez. Propagava - se como um produto seguro , posto que , os estudos em animais inferiores, não evidenciaram problemas, mesmo quando se empregavam doses elevadas.
Em 1961, o geneticista Widkind Lenz alertou para uma provável relação entre o uso da Talidomida e o aparecimento de malformações múltiplas em recém-nascidos , especialmente , amelia ( ausência de membros ) , ou focomelia ( encurtamento de membros).
Cerca de 15.000 crianças foram afetadas por conta da Talidomida , e em torno de 40% faleceram antes de completar um ano de idade.
Surge no horizonte a figura quixotesca da Dra. Frances Oldham Kelsey ( 1914 - 2015 ), que trabalhava na Agência Americana de Drogas e Alimentos ( FDA ) , onde recebera , com insistência, e negara com veemência, o pedido de liberação do uso da Talidomida no mercado americano , justificando seu heróico ato , pela falta de provas que garantissem a segurança necessária.
Quantas vidas foram poupadas !
O caso da Talidomida fez nascer no mundo inteiro, regras mais rigorosas para a liberação de medicamentos.
No apagar das luzes de 2020 , em meio a pandemia da Covid 19 , pelo menos 4 vacinas , correm em busca de agências que regulamentam a liberação de fármacos. O mundo inteiro espera que o espírito da heroína Frances Oldham Kelsey ilumine os agentes responsáveis pela análise escorreita de tais vacinas : russa, chinesa, inglesa ou americana .
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