UMA VIVA COLCHA DE
RETALHOS
Existirmos, a que será que se destina? “ Amar a mais
insignificante das criaturas como a ti mesmo. Quem não fizer isso jamais verá a
Deus face a face ... Toda a vida é sagrada, porque tudo o que vive participa de
Deus. Será que algumas gotas de água suja serão capazes de poluir o oceano
inteiro? Que força do mal poderá apagar o divino que mora em nós?
Não haverá parto se a semente não for plantada muito tempo
antes. Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas
metamorfoses “ M. Gandhi.
“ No mistério do Sem-Fim,
Equilibra- se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
E, no jardim, um canteiro:
E no canteiro, uma violeta,
E sobre ela,
O dia inteiro,
Entre o planeta e o Sem-Fim
A asa de uma borboleta “ Cecília Meireles.
“ Sejamos simples e calmos, como os regatos e as árvores /e
Deus amar-nos- á / fazendo de nós /belos como as árvores e os regatos/e
dar-nos- á verdor na sua primavera/ e um rio aonde ir ter quando acabemos “ Alberto Caeiro.
Três simples exemplos de seres humanos, divinamente humanos,
cosendo uma simples colcha de retalhos da qual todos nós somos tecidos.
O espírito natalino colorindo árvores, edifícios, corações e
mentes num verdadeiro brinde ao milagre da vida!
Feliz Natal, queridos amigos!
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