Mar do Porto das Dunas
Neste final de domingo no Porto das Dunas , em Aquiraz , torcendo para que tudo volte ao normal , pisando nas espumas do mar "na agradável companhia" do bardo português:
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal !
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram !
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar !
São lágrimas de Portugal !
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram !
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar !
Valeu a pena ? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu. "
Se a alma não é pequena.
Quem passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu. "
"Mar português " , poema de Fernando Pessoa (1888 - 1935 ), onde se apresenta um balanço do esforço feito na conquista do mar.
Aqui os "verdes mares bravios" de Alencar, e sua bela orla mostram - se, por conta das autoridades locais, no momento, lugares proibidos para os diletos filhos da terra !
Deixe está jacaré, um dia tua lagoa seca !
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