Confabulando na intimidade com um jabuti amigo , pronto para ser reintroduzido ao seu habitat , deste modo o bicho - homem exercendo a prática do desapego com os seres sencientes. É a vida , pois viemos ao mundo e não sabemos por quê ; nos alegramos , e não sabemos de quê; vivemos , e não sabenos até quando .
"A vida não é de ninguém, todos somos
A vida - pão de sol para os outros,
Os outros todos que somos nós -,
Sou outro quando sou, os atos meus
São mais meus se são também de todos,
Para que possa ser, hei de ser outro,
Sair de mim, buscar - me entre os outros,
Os outros que não são se eu não existo,
Os outros que me dão plena existência,
Não sou, não há eu, sempre somos nós "
A vida - pão de sol para os outros,
Os outros todos que somos nós -,
Sou outro quando sou, os atos meus
São mais meus se são também de todos,
Para que possa ser, hei de ser outro,
Sair de mim, buscar - me entre os outros,
Os outros que não são se eu não existo,
Os outros que me dão plena existência,
Não sou, não há eu, sempre somos nós "
Tradução livre do poema Pedra de sol , da autoria do mexicano Octávio Paz ( 1914 - 1998 ).
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