"Até à estrela que reluz
Há uma distância de trespasse
Correu milênios sua luz
Para que enfim nos alcançasse
Correu milênios sua luz
Para que enfim nos alcançasse
Talvez há muito já se fora
No longe azul o extinto astro
Porém seus raios só agora
Ao nosso olhar mostram seu rastro
No longe azul o extinto astro
Porém seus raios só agora
Ao nosso olhar mostram seu rastro
A aura da estrela que morreu
No alto do céu se faz dar fé.
Era, e ninguém a percebeu,
Hoje que a vemos já não é.
No alto do céu se faz dar fé.
Era, e ninguém a percebeu,
Hoje que a vemos já não é.
Também assim a nossa dor
Na abissal noite se finda.
Porém a luz do extinto amor
Os nossos passos segue ainda "
Na abissal noite se finda.
Porém a luz do extinto amor
Os nossos passos segue ainda "
Poema À ESTRELA, da autoria de Mihai Eminescu ( 1850 - 1889 ) , gênio poético nascido na Romênia. A magistral tradução faz- se por conta do poeta cearense de Limoeiro do Norte , Luciano Maia , nascido a 7 de janeiro de 1949.
Cônsul Honorário da Romênia em Fortaleza. Professor da Universidade de Fortaleza. Mestre em Literatura pela UFC. Ocupa a Cadeira 23 da Academia Cearense de Letras.
Publicou , entre outros , Jaguaribe - memória das águas, 1994 ; Seara , 1994 ; Nau capitânia, 1987 ; Rostro hermoso, 1997.
Cônsul Honorário da Romênia em Fortaleza. Professor da Universidade de Fortaleza. Mestre em Literatura pela UFC. Ocupa a Cadeira 23 da Academia Cearense de Letras.
Publicou , entre outros , Jaguaribe - memória das águas, 1994 ; Seara , 1994 ; Nau capitânia, 1987 ; Rostro hermoso, 1997.
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